segunda-feira, 27 de julho de 2009

Capítulo Extra - Lembrança

As duas garotinhas estavam lá sonolentas, esperando a professora apresentar a tal aluna nova pra classe. De fato, era estranho alguém entrar assim no meio do mês.

-Yuriko-chan, como você acha que essa nova aluna é? - Quem perguntou foi a menina de cabelos ondulados loiros escuros, de olhos azuis bem claros brilhantes.

-Não sei. Você esta muito curiosa com isso, Yuna-chan. – E quem respondeu foi a menina de cabelos e olhos castanhos claros que estava sentada ao lado da outra. Yuriko e Yuna ainda estavam no primário quando ouviram a professora anunciar:
“Digam oi pra Elisha Sayonomi-chan turma!”, Yuna a olhou empolgada e foi a que disse aquele “Ooooi Elisha-chan!” com mais vontade entre os da turma. A pequena Elisha nem respondeu ao cumprimento, seus olhos sob o cabelo negro não demonstravam sentimentos e nem emitiam aquele brilho infantil.

-Sejam bonzinhos com ela, pois ela perdeu a mamãe recentemente. – Complementou a professora. Era uma informação desnecessária e indelicada.

Yuna tinha a observado desde esse dia, e Elisha não falava com ninguém desde que entrou no colégio. Só ficava lá olhando pro céu pela janela. Yuna levou um tempo pra juntar coragem e ir falar coma nova colega, que sempre estava solitária. Aproximou-se dela com cautela, colocando as mãos atrás das costas e esboçou o melhor dos seus sorrisos, perguntou pra ela inocentemente:
-Por que você está sempre sozinha Elisha-chan?

-Quem se importa? – Ela nem olhou pra Yuna quando respondeu.

-Aah... Eu me importo. – Yuna corou, se esforçando ao máximo pra manter o sorriso, cutucando o chão com o pé. – Queria ser sua amiga...

-Eu não quero amigos. Vai embora. – Elisha abaixou a cabeça, séria.

-Se é por causa da sua mãe, eu lamento. – Ela parou de sorrir e deixou a vergonha vencer, estava muito constrangida.

-Lamentar não vai trazer ela de volta! Eu disse pra ir embora! – A voz de Elisha saiu alta, mas o que assustou Yuna foi aquele olhar de ódio que ela lhe lançou.

-Me desculpa... – Os olhos de Yuna se encheram de lágrimas, ela não queria ter irritado Elisha. Não conseguia falar mais nada que não fosse interrompido pelos soluços – Eu... Eu só... – Ela tinha estragado tudo, sem nem entender o que disse de errado. Pediu desculpas de novo e saiu correndo não conseguindo mais segurar o choro. Yuriko que estava perto correu atrás da amiga, deixando Elisha sozinha de novo.

Yuna ficou o dia todo chorando escondida dos professores acompanhada das suas amigas Aileen e Yuriko, ela queria demais se aproximar de Elisha e ter acontecido do jeito que aconteceu acabou com a alegria dela. As duas estavam inconformadas com aquilo, não paravam de dizer que Elisha era má e tentar consolar Yuna. Isso feito, Aileen a mandou ir lavar o rosto, com todo seu ar de moça crescida mesmo sendo uma criança. A cabeça de Yuna estava doendo e seus olhos ardendo de tanto chorar, entrou no banheiro e lavou o rosto com água gelada, pensando em como Aileen era legal, ao contrario de Elisha. Mas ouviu um choro baixo, se virou para ver e percebeu que aquilo vinha de uma das cabines. Curiosa, ela se moveu silenciosamente, se deitando no chão pra olhar por debaixo da porta e acabou se surpreendendo com o que viu.
Era Elisha que estava lá chorando. Sozinha, ajoelhada no chão, desesperada e escondida das pessoas. Há quanto tempo ela devia estar lá? Devia ser assim todo dia.

“Ela não é má. Só está triste...”

Foi o que Yuna pensou antes de sair correndo para contar pras amigas, mesmo com os berros de Aileen pra ela deixar de ser boba, Yuna ficou animada novamente. O sinal tocou e ela pegou sua mochila indo pra saída, prometendo a si mesma que um dia ela iria ajudar Elisha voltar a ser feliz como devia ser antes, mas se deparou com uma cena nada agradável.

-Gostei do que você fez com a lerda da Yuna, agora você é minha amiga.

Era Megumi que estava puxando Elisha pelo braço dizendo que ia levá-la pra sua casa pra elas brincarem. Elisha não reagia agressivamente, só falava que não queria ir com ela algumas vezes, mas Megumi não ligava e continuava a arrastá-la pra saída, mas ela viu Yuna e parou, falando em voz alta:

-Olha! É a chorona! Dá o fora, a Elisha é minha amiga agora. Ela não gosta de você.

Yuna ficou calada por uns segundos, sem conseguir encarar Megumi. E olhou pra Elisha, esperando que ela falasse algo por si mesma e ela falou:

-Vai embora.

Megumi começou a rir, apontando pra Yuna, e a garota não entendeu porque Elisha se deixava levar pela outra e tinha reagido tão agressivamente com ela. Yuna era tão chata e desinteressante assim? Os olhos dela se encheram d’água de novo e ela fugiu chorando como antes, se sentindo a menina mais ridícula e irritante do colégio.

-Por que Yuna? Desde o primário aquela menina só te maltrata, e agora ela anda com a Megumi que adora te humilhar. Por que você insiste?

Os anos tinham passado agora elas eram mocinhas e estavam na oitava série, mas o jeito de Aileen criticar Elisha quando Yuna falava gostar dela não havia mudado, e nem o jeito esperançoso de Yuna falar sorrindo para as amigas que um dia a veria sorrir.

-Vocês não entendem. Ela não é o monstro sem sentimentos que vocês dizem, só é uma menina triste. Aquela atitude é só proteção dela! – Defendeu Yuna.

-A Yuna fica tão melosa quando o assunto é a Elisha!- Riu Yuriko.

Yuna ficou sem graça, chamando as amigas de chatas enquanto Aileen a chamava de boba. Yuriko olhou pra amiga maliciosamente e disse:

-A amiga da sua namorada vai dar uma festa! Aproveita e se declara nela.

Dessa vez até Aileen entrou na brincadeira e começou a mexer no cabelo de Yuna:

-É Yuna, quem sabe ela esteja bêbada e te beije!

A garota quase engasgou com a saliva quando disse o “Não é nada disso!” ficando extremamente vermelha. As duas ficaram rindo da reação de Yuna, enquanto ela decidiu ir à festa sim. Não estava disposta a desistir de Elisha.
Tinha virado uma rotina pra Elisha freqüentar a casa de Megumi só pra fazê-la parar de insistir, mas nesse ultimo ano ela estava mais irritante que nunca.

-Pára de ser careta! Você já tem quatorze anos. Todo mundo já fez isso.

Por mais que ela disesse não querer, Megumi não parava de tomar decisões por ela e isso estava irritando Elisha profundamente, principalmente quando era esse assunto.

-Não dá nem pra acreditar que você ainda é bv! Amanhã nessa festa você vai perder toda essa sua pureza viu? Bianca e Amanda já fizeram também, só falta você. Já combinei tudo com um cara do segundo ano que eu arrumei pra você. Daí depois eu peço pra minha mãe te adotar, mas só depois de você virar mulher de verdade, adulta.

Não era algo que ela queria fazer só pra calar a boca da amiga. Aquilo era ridículo, desde quando era necessário se fazer isso pra ser adulto? E ela nem conhecia o tal “cara do segundo ano” e era o corpo dela. Se ela deixasse Megumi decidir mais isso por ela, ia ser assim pra sempre. Mas o que ela tinha a perder além daquilo que a “amiga” queria que tirassem dela pra poder virar uma “mulher adulta”?

O dia da festa chegou, a casa de Megumi era bem grande, luxuosa e ela conseguiu organizar aquilo como se fosse uma profissional, tudo bem iluminado e bonito, comida e bebida de todos os tipos de graça, piscina gigante aquecida, quiosques com jogos de luzes iguais as de uma discoteca, música boa e bem alta (No momento algum som bem tecno de t.a.t.u. seguido por outros nomes como Chemical Brothers, ou versões de balada de bandas como Evanescense ou Linkin Park), oito quartos de hospedes estavam vagos, meninas com corpos de mulheres e ingênuas perambulando por ai, garotos que só tinham algo em mente seguindo elas, meninas piores que eles, polícia subornada pra não estragar tudo aquilo, enfim aquela seria uma noite pra se lembrar.
Yuna, Aileen e Yuriko ficaram impressionadas com aquela festa, parecia uma festa de aniversario de quinze anos, mas era uma simples festa de fim de semana, Megumi tinha talento pra organizar essas coisas pelo visto. E Yuna disse as amigas que ia dar uma volta por lá, queria tentar achar Elisha, e as duas disseram que tudo bem e pra ela tentar não demorar. Yuriko estava empolgada com um cara que tinha conhecido semana passada na praia, o nome era Taichi e ela não parava de falar nele, que iria entrar no colégio Dark River e estudar junto com elas no ano que vem, a sua voz sumiu na medida em que ela e Aileen sumiram no meio da multidão. Yuna achou Elisha perto da piscina bebendo refrigerante de limão e correu pra ela, elogiando o vestido preto que a garota estava usando e tentando puxar assunto, Elisha soltou um “Só o que me faltou”. Yuna estava indo mal na sua tentativa de aproximação quando foi interrompida por Megumi, que disse pra Elisha, ignorando a presença de Yuna lá:

-Elisha, está na hora!

-Eu não vou, prefiro ficar aqui. – Respondeu olhando pra Megumi de canto de olho.

-O que?- Berrou Megumi- Então vai desistir desse jeito?

-Eu nunca disse que iria.

-Então ta, sua criançona! – Ela saiu quase soltando fumaça pelas ventas, não acreditando que Elisha tinha desobedecido.

Yuna ficou surpresa e de certa forma feliz em ver que existia um atrito entre as duas, e que Elisha não estava abaixando a cabeça pra esse tipo de coisa.

-Isso foi legal, Elisha-chan! Sabia que você gostava de mim. – Brincou ela, sorrindo.

-Eu não gosto de você. – Elisha foi sincera.

Megumi notou essa conversa delas e cochichou com Amanda que se aproximou discretamente das duas. Elisha notou, e conhecia bem Megumi pra não ter notado o que ela planejou com Amanda, que esbarrou em Yuna “sem querer” e a fez perder o equilíbrio, escorregar e cair dentro da piscina, se afogando.
Ela odiava se afogar, água entrando pelo seu nariz, fazendo seus pulmões arderem, a falta de ar, o desespero, aquilo tudo foi horrível e ela nunca soubera nadar bem. Dessa vez teve sorte e conseguiu se agarrar a uma das bordas da piscina e se jogar pra fora dela, tossindo e toda encharcada.
Mas isso não era o pior, além de ficar com o nariz ardendo por causa de respirar tanta água e com a cabeça doendo, todos começaram a rir dela, menos Elisha que apenas ficou observando o vestido branco da menina que agora alem de destruído, estava transparente e seus cabelos molhados que lhe caiam incomodamente pelo rosto. Yuna sentiu um aperto enorme no peito e corou, tentando de tudo pra se cobrir, enquanto as pessoas ficavam fazendo comentários maldosos e “elogiavam” seu corpo maliciosamente. Nunca tinha ficado tão constrangida na sua vida inteira como naquela hora, mas isso não era o pior ainda.

-Viu Elisha? Se você der conversa pra essas meninas idiotas, você fica idiota que nem elas. – Megumi estava certa, era sempre assim. Yuna se esforçava tanto pra se aproximar de Elisha e sempre a irritava ou fazia algo pra estragar tudo, por que ela não conseguia algo tão simples?

Com seu ego jogado no chão e pisoteado de novo, Yuna começou a achar que devia desistir de Elisha e deixá-la ao lado de pessoas legais, talvez elas conseguissem devolver a alegria daquela menina, coisa que uma inútil como ela era incapaz.
Ela abaixou a cabeça olhando pro chão pra não ter que encarar Elisha naquela situação ridícula, cobriu o rosto não conseguindo evitar o choro, os soluços e os comentários irônicos das pessoas que ainda riam dela a chamando de criança, chorona e afins. Ninguém se quer tentou ajudá-la ou consolá-la.

-Vem Elisha, deixa essa chorona idiota. O cara está te esperando.

Megumi pegou Elisha pelo braço, mas para o azar dela a morena tinha percebido o quanto ela os odiava e o quão estúpidas eram todas aquelas pessoas. Por que humanos viam graça na humilhação? Ela não achava ruim que eles se matassem, bem pelo contrario. Mas por que tanta covardia com a idiota da Yuna, que nunca fazia mal a ninguém?Se um anjo caísse na terra, ela tinha certeza que os humanos o matariam.
Ela não entendeu por que aquela cena a irritou tanto, mas sentir Megumi a segurar bruscamente pelo braço foi a fagulha que faltou. Ela odiava cada um daqueles porcos, e não estava mais afim de viver em paz com aquilo. Se deus não fazia justiça, ela decidiu fazer pelo menos dessa vez e acertou o rosto de Megumi sem piedade.

-Já disse que não!

O soco fez a loira cair na piscina e se erguer como Yuna que começou a olhar aquilo confusa e enxugando as lagrimas, o vestido transparente e acabado de Megumi fez mais sucesso que o de Yuna, mas a loira começou a ofender Elisha que respondeu a olhando com desprezo:

-Eu não sei o que eu quero, mas tem algumas coisas que eu tenho certeza que não são: Eu não quero ser sua amiga, eu não quero ser adotada pela sua mãe, eu não quero nada de você! Tenho vontade própria sua burguesinha mimada, então não enche!

Elisha deu as costas e foi embora, ouvindo Megumi gritar:

-Depois de tudo você faz isso? Sua falsa amiga! Eu vou acabar com a sua vida!

-Eu não tenho uma vida pra você acabar com ela. – Foi a ultima resposta.

Yuna a alcançou em passos rápidos e a chamou pelo nome.

-Eu não fiz isso por você. Só não suportava mais ela. – Adiantou-se Elisha

-Eu não disse nada. – Yuna sorriu- (Eu sabia que você não era o que eles diziam... Eu sempre soube...) – Lançou um olhar carinhoso pra ela e completou fora dos pensamentos – Obrigada, Elisha-chan.

A garota fez uma cara de quem está sem jeito no começo, mas depois olhou Yuna como quem não se importava e foi embora.
Aileen e Yuriko finalmente a acharam ainda olhando Elisha ao longe.

-Vamos Yuna, senão você vai se resfriar. – Aileen pareceu perturbada com tudo aquilo.

-Ela parece satisfeita! – Yuriko riu ao ver o sorriso no rosto de Yuna.

-Eu ainda vou te ver sorrir. – Elisha não podia ouvir, mas Yuna disse mesmo assim.

-Você não tem jeito... – Disse Aileen desapontada, levando a amiga embora.

O tempo passou rápido, e agora elas já estavam no terceiro ano. Esse ano já estava quase no meio e em breve elas iam se formar, Yuna sentia algo estranho fazia alguns dias e quis falar com Elisha mais uma vez antes das férias, era como se elas não fossem se ver mais por um longo tempo. Achou Elisha no terraço do colégio olhando pro céu como sempre fazia.

-Elisha-chan! Olhando pro céu de novo!? – Parou do lado de Elisha que ficou em silencio – Gostei da gargantilha, ficou bonita. Ia arrasar nas festas da turma, mas a ultima que você foi era aquela da oitava serie. – Elisha ainda não falou nada, só olhou de relance pra gargantilha que tinha comprado e começado a usar desde o primeiro colegial, então Yuna continuou – Eu entendo seus motivos. Depois daquele dia você se afastou de todos mais ainda e até comprou essa gargantilha que parece uma coleira. Acho que é pra mostrar pra todos que você é dona de si mesma...

-Eu comprei porque é legal. Não tem nenhum significado melodramático por trás disso. – cortou Elisha. Yuna quase caiu no chão de vergonha depois daquela, mas conseguiu falar mais um pouco:

-Ah é... Naquele dia você disse não gostar de mim.

-Eu ainda não gosto de você.

-Eu sei. – Ela sorriu sem graça – Mas você nunca me disse por quê.

Elisha olhou pro céu novamente e falou bem baixo:

-Seu jeito de ser me lembra minha mãe. Desde o primário você sempre fica com esse sorrisinho na cara o dia inteiro e ela também tinha essa mania. Como ela foi a única pessoa de quem eu gostei, isso me irrita.

Yuna se surpreendeu de novo, mesmo após todo esse tempo. Então Elisha tinha notado como ela era desde pequena. Era isso... Ela finalmente tinha entendido porque a colega sempre a evitava e a tratava com frieza. Sorriu de novo, tão sinceramente satisfeita e emocionada como nunca estivera antes.

-Não fique imaginando coisas. Eu não disse que gosto de você. – Disse Elisha finalmente olhando pra ela, percebendo o que Yuna pensou.

-Mas um dia você ainda vai gostar muito de mim. – A resposta de Yuna foi rápida, ela ergueu o indicador e o dedo médio pra Elisha e sorriu seu melhor sorriso, da forma mais bela e mais carinhosa que ela já tinha sorrido, olhando pra morena – Prometo!

Elisha ficou sem ação diante daquilo e virou acara, pra desviar o olhar. Yuna soltou um risinho e perguntou se Elisha não ia falar mais nada. A resposta foi um bocejo.

-Quer saber? Não precisa falar mais nada. – Yuna começou a olhar pra mesma direção que ela, ainda sorrindo – Porque pra mim já está ótimo poder ficar assim... Do seu lado.

E sentiram uma brisa confortável tocar suas faces, Elisha respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos, voltando a abri-los olhando serenamente para as nuvens enquanto Yuna sustentava esse mesmo olhar, olhando praquele mesmo ponto, elas ficaram ali observando as nuvens por quase uma hora e meia.

“Ela se foi... E lamentar não vai trazê-la de volta.”

O que Elisha diria se soubesse que aquela seria a ultima conversa delas?
Alguns dias depois ela ouviria o rádio e os colegas de classe anunciarem aquela noticia sobre Yuna. A banheira, a água, as possibilidades de assassinato, o esquecimento.

“Yuna...
Obrigada Yuna.
Obrigada por não ter desistido de mim por todo esse tempo.
No fundo eu sei que você ainda vai estar sempre aqui comigo, sorrindo.”

“Eu nunca fui capaz de te perder realmente,
E nunca vou te perder. Prometo.”

So... Let our little game go on.

4 comentários:

  1. Acho que eu devia esse capítulo pras pessoas e pra mim mesmo, por um lado foi ótimo pra mostrar como a Yuna era. Antes ela era meramente um fantasma, a menina que morreu.
    Mas aqui ficou claro sobre a personalidade dela. E o engraçado é que foi aqui que o pessoal começou a cobrar mais rapidez na postagem dos capitulos, é legal sentir que as pessoas gostaram de algo que vc fez.
    Por outro lado, foi ótimo pra descontar algumas coisas pessoais pelas quais eu passei. A partir daqui Yuna se tornou uma das minhas personagens preferidas. ;)

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  2. PERFEITO!!!!!!!! *-----------*
    AMEII... Nossa, isso foi o melhor...
    Simplesmente perfeito...

    Me idêntifiquei muito com a Yuna, sinto o mesmo que ela, eu também penso e sinto as coisas com a mesma intensidade que ela, eu queria agir como ela, apesar de querer MUITO e ser medrosa/receosa, pena eu não ser tão corajosa como ela. Nossa, amei, nem sei mais o que falar. Perfeito mesmo!!

    Parabéns J! Isso foi DEMAIS. :3

    D.

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  3. PS: A Megumi é nojenta, detesto ela. '-'/

    D.

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  4. que droga...eu n consigo parar de ler.....
    ta muito interessante....mas eu tenho que trabalhar.....

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